quinta-feira, 25 de abril de 2013

Não faça nada, além de me olhar nas letras...


Tropeçando no caminho da morte

Sintetizando homem de aço com sorte
E mesmo sendo dobrado no espaço me faço crescer
E que correria o tempo cobiça a vantagem
E não ligo pra bobagem
Eu me deito no chão e represento a maldade
E me levanto e chamas se desfazem na minha pele de aço
Soldagem
E que sempre me sinto escuro na verdade
Me distraio na maldade
E me corto no bosque real das asas
Eu não encontro a passagem

Nem tão pouco o esgoto

Vivencio tão pouco
Me distraio tão fácil
Me imagino imaginando essas coisas
E penso que sou desligado, mas me ligo
Por estar desligado e dobrado
Essa minha mente de ferro me dobra novamente e me
Consome como me destrói o foco desnecessário
E gélido e dói
Essas coisas ruins da vida
São grandes e maciças
Não importa o quanto grite por dentro
Oque importa é chutar pra fora
E em imagens e cores
Eu pulo para pode voar
Em tanto por tanto me distraio e me envolvo
Novamente me ignoro e imagino a vida que não é vivida

E na vida que dorme sem nenhuma conquista

terça-feira, 23 de abril de 2013

Fiz esse poema, mesmo sabendo que não estava com inspiração, ando passando por muitas coisas...

Talvez eu esteja feliz de mais para fazer poesia Talvez o sentido da vida seja amar e só amar E como o mundo gira tão rápido e as vidas acabem tão simples eu me demoro em encontrar Assoviando em paz eu canto e balanço desajeitado, Com minhas calças usadas e pedaços de pães Dormidos dou aos pássaros Eu contorno com os olhos a borda do horizonte Eu vejo esse brilho amarelo e sincero que a natureza tem Essa areia cristalizada e o ventinho da varanda Na rede a gente dorme e descansa dos problemas Me sinto longe e bem Não preciso mais de ninguém Além de você para me fazer perfeito e não sofrer Como meu anjo como minha proteção Você me fez ser que sou E nunca mais deixarei de te amar Pois só assim consigo me reencontrar Em um mundo sem perdão Em cabeças sem muita razão Não pense Só sinta e admita Que não tem como negar Como todo mundo você quer amar e amar...

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Poema de Cecília Moraes uma homenagem a mim, fico sem palavras ao tentar agradecer...


Não é possível diferenciar o que é mais gélido
Seu toque, sua pele
Ou seu olhar tão belo
Que me desconcentra da vida em segundos intérminos.

Que não há mistério maior no mundo
Que me chame atenção maior que seu próprio escuro
Tão internamente guardado
Que armas escondes?
As pistolas do homem?
As canetas do soldado?

Suas palavras que alguma vez me confortaram
São cobertores que me envolvem durante o frio
Animadores são seus abraços
Que me tiram sorrisos desajeitados.

Por favor, nunca me prive de suas palavras
Pois não encontrei melhores fugas da vida
Seus versos tem harmonia de um modo perfeito
A demonstração de força de um nobre guerreiro.

Quando você segura minha mão
Sinto-me segura
Confiaria nos seus passos, sejam eles em vão.
Aparentemente, pouco falou...
Mas foi abrir janelas para meu coração.

Onde esses sentimentos se esconderam
Aquele momento e amor eram só meus
Não entendo muito bem o porquê você disse adeus
E nesse céu incolor de emoções
Permaneço imóvel no meio de tantas sensações
Aterrorizado e limitado me convém o gole amargo
Assim me ponho fim
Mas no dia seguinte me contorno por lembranças
Meio ofuscado esse por do sol
Sem você sem entender novamente o porquê
A minha mente retorna a funcionar, mas sem você.
A caminhar sobre o tapete azul de nosso corredor
Seus passos discretos, mas repletos de sutileza.
Agora ao pior desprezo por errar
Isso me faz lembrar
O quão humano me tornei por estar assim
Agora melhor que ninguém e sem ser alguém
Me despido de toda moral
Estou livre e preso as suas memorias deixadas
Agora não, mas amanha estarei preso a um mundo que...
nunca mais!
Irei me livrar porque tive que ser assim tão raso

Fui evasivo e não me decidi
Agora escrevo aos cantos desse mundo infinito
Que todas essas historias só me trazem indagação
E qual e como vão só vossa palavra vai me confortar
Em um mundo tão distante de palavras de generosidade
Em meio a essa cidade me valorei-o por fazer parte de tal imensidão
Mas esses são pontos sem fim
Nem ao menos posso dizer ou inventar como ou oque será
Porque direi que algum dia poderei viver sem você
Eu fui ao um lugar e larguei-me por lá
Um pouco cansado de saber
E bastante cansado de tentar ao menos te entender
Como se eu soubesse que tanto mistério poderia ser
Ser em torno do mundo alguém tão irrelevante me fez crer
Que todas essas sensações me fez rever conceitos e segredos a esconder

segunda-feira, 1 de abril de 2013


Mesmo que eu chore ninguém ouve
Mesmo que tudo se acabe nada vai me mudar
Porque nesse mundo escuro e problemático
O que te faz feliz me deixa triste
Enquanto tudo acontece e você muda
As nuvens mostram o quanto sonhar acordado vale a pena
E que ser triste é uma escolha
Então me recolho mesmo sabendo disso
Eu não tenho vontade de me levantar
Eu choro em despedida de um mundo egoísta
Sinto uma ultima vez a sua foto me deixa vivo
Me esqueço e transbordo em lembranças
Porque não agora mas sempre estive ocupado
Pensando em como te fazer feliz
Pensando em te fazer sorrir
Pensando e pensando esquecendo de mim
Foi por isso que eu sempre estive ali
Para você nunca esquecer de mim
Um mundo preto e branco
Se tornou depois que seu sorriso sumiu
Entrei em transe em sonhos ruins
E Aquele laço se cortou, enfim...
Eu agora apenas choro e ninguém ouve
Porque não existe ninguém alem de mim
Que me segurou e aguentou como você
Meu coração tão bem assim