terça-feira, 26 de março de 2013


A sentença cresce
O desespero da morte traz fantasma e ilusões
Projeções ao efeito das drogas que alucinam a noite
Esse encosto decadente
Rachaduras doentias e ardentes
Escrevem em seu rosto com o suor feito de medo...
Enfeitiçado por um mundo sem nenhuma magia
Enraizado no domínio feito pelos fracos
Coitados, são carne e osso merecem perdão
Eles no fim sempre se arrependerão
As lagrimas são a unica chave para tamanha dor
Elas limpam todo esse terror com o eu do verdadeiro interior...

sábado, 9 de março de 2013


Eu sei porque a cortina se dobrava aos ventos ao toque dos lamentos e palavras perdidas
A chama continua acesa mesmo não podendo mais aparecer
Em rasantes e tropeços amantes se zangam
A verdade que se vê se distorcem as correntes que prendem o futuro
Desistência e desejos sexuais se desfazem em pó e cigarro
Esse sono me consome como no dia que você partiu
Toda noite todo tempo do meu ser você sumiu
Agora escuto os berros das palavras perdidas novamente me restaram agonia e a imaginação!

quinta-feira, 7 de março de 2013


Só deixo claro que toda essa clareza e amor são falsos
Se sentires agora, às vezes preciso de espaço.
Minha mente me condena como sempre, inventa.
E em transes a noite olhando para o teto me enoja
Invoco nomes e lembranças descontentes discordam...
Em berros e lamentos me encosto
Essas marcas na parede e sua imagem me imagino
Sinto saudades dos abraços e bobagens que passamos juntos
E palavras jogadas foras olhares e colônias me fizeram
Você me marcou como em um momento
você sempre vai estar junta e ligada aos meus sentimentos

segunda-feira, 4 de março de 2013



Em toda forma
Em todo amor
Essa vida representa
Todo convívio relação
Superexposição
Amar e já!
Quem não ama não vive
Se vive por si só
Não sente só caminha
E no fim temendo a solidão
Acorda de um sonho de uma vida
Vida sem sentido e emoção
Falta inspiração
Falta coração
O que justifica
O que te faz pensar
Que a lógica move a certeza da felicidade
Se não é ela que te faz sentir saudade
Sentir vontade
Sentir amor
Sentir prazer em viver
E depois sorrir ao morrer



Em todo canto em toda parte
Existe essa constante força que me eleva
Essa força que me reforça
Em todo amor,a arvore da vida desencadeia a salvação
Princípios fundamentais da existência
Não importa o quanto se diga
O que importa é ser entendido
Em um mundo de igualdade em que todo mundo quer ser diferente
Imoral decepcionante a salvação pode se tornar a ultima escolha
Entender e saber só é visto como bobagem
Em calunia e ambição o bem e o mal se dão as mão
Mas sempre haverá um não
Haverá um único
Um perfeito
Onde bobagens comentadas por personalidades aflitas e mal desenvolvidas
Se desfazem em choros e lamentos no futuro
Sua mente foi controlada
Sua vida é difundida
Uma mente retardada e colorida
Totalmente manipulada pela mídia



Conquistando reinos distantes
Enfrentando ursos e cobiças da morte
Renegado a raça...
Me falaram de um novo rei em um novo mundo
E disseram que sua coroa tem sete pontas
Estrelas refletem o brilho do castelo sagrado
Malditas letras e cânticos sem sentido
Espadas cortam a criação
espadas estabelecem reflexos que cruzam o porque
Bebida,alegria e luxuria
Um,dois, três é a hora de morrer!
Um homem saiu pela floresta
Sozinho caçar seu alimento
E quando olhou para o lado
Só viu escuridão o cercando por todos os lado
Onde esta o caminho de volta
Onde esta seu cavalo
Príncipe cobiça o ser indomável?


domingo, 3 de março de 2013


Eu caio aos seus pés
Contorcia-me a noite a sua imagem
Porque tudo teve que ser assim
Esta sendo tão difícil para você quanto para mim
Eu te peço perdão
E ao cheiro do seu perfume que me faz querer te beijar
Seu olhar nunca mudou
Eu posso ver o perdão
Como posso ver seu coração de cristal
Refletir minhas palavras imorais e loucuras reais
Eu novamente renuncio a minha vida
Eu te entrego as sobras do meu coração que sangra em arrependimento
Consolando-me em melodia eu escrevia...
Eu quero mais um beijo
Eu sinto o mais forte desejo
Eu quero novamente acariciar o seu rosto
Macio e pálido me fez renunciar a vida e a noite
Sem precisar de mais verdades
Eu quero novamente poder te amar
Você me fez alcançar o amor e lutar pelo que é verdadeiro
Agora sim, me tornei seu nobre guerreiro!



Remédios curam a sujeira
Morte ponto final ou começo de um prisão astral
Atração mental
O fogo em nossos corpos são reações
Permanecemos fortes a tentações
E sem resistir ao lado carnal
Negamos intenções
Fisionomia mentira
Ideal falsidade ou verdade?
Tudo se torna viciante
A realidade se torna uma montanha russa
Em que tudo se concentra
Visões do alto e livre
Ou visões de baixo travadas e sensatas...

Essa substância
Em toda dor motorizada
Agonizo brutalmente a vida
Deitado esperando ser devorado pelo tempo
Não lamento...
Só espero...
Esse processo lento e vergonhoso me esnoba
Sendo dilacerado pela minha existência
Morre...
Substâncias ocasionam a morte
A falta de orgulho má impressão
A negligência e pouca redenção
Não digo sim a vida
Não quero ver além
Se existe algo, que me esqueça nesse universo oblíquo

Eu agradeço é o mínimo que posso fazer é não ser
Sentimento e gosto amargo se destacam
Tudo isso tão ridículo!


Todo esse sentimento me faz pensar
Toda essa dor humana me faz chorar
E como se não bastasse a vida me faz desistir
Desistir de tudo aquilo que eu sempre quis
Amar alguém e se apegar!
Amar e nunca mais me envolver e se decepcionar
Como na fuga e na loucura me dissolvo em nada
Eu sinto como nunca essa vida tenta me sugar
é como se fosse uma rota sem final...
E quando acordo assustado a noite
Lembro-me que era só a luz quebrada desesperada
Tentando não existir eu me enterro
Tentando não resistir à morte me engole
Em fatias de sonhos e desgraça
A vida novamente me traz de volta
Tristeza...
Sou forçado a novamente continuar vivo
Nesse ninho de egoísmo e seres feitos de carne

sábado, 2 de março de 2013


Ao abrir a janela
Ao rever a luz do sol
Ao sentir um novo motivo
Para continuar a estar vivo
Renasci ao tê-la visto
Em pedaços brancos e azul do céu
Seus olhos me lembravam esse vasto céu
Que cobria a eternidade
Por ser tão adorável
Você não serviu para mim
Mas nesses cabelos negro
Havia também uma maldade sem fim
Que ao senti-los deslizando em meus dedos
Cortavam em sangue e vaidade
Você não quer mais lembrar do passado
Pois seus olhos não como os meus
Ficaram marcados